O Que Me Fascina
O que me fascina
É saber que me sinto gente
Que danço contente
Que mergulho no luar
É traçar teus beijos quentes
Em meu corpo ardente
Sentindo nos lábios um gosto de sal dormente
Um flutuar bem mais que contente
Um palpitar que só faz mais e mais desejar
O que me fascina
É esta busca de nossa intimidade
Este resgate de emoções perdidas no tempo
Esse querer sempre mais se encontrar
É remar contra o desejo que chega
Relutar contra o agitar de nosso corpo
Exceder-nos até sentir um sufocar
É saborear o acontecer
E sempre mais nos deixar levar
O que me fascina
É esta descoberta de nós dois
Este encontro sem nada programado
Esse desejo veemente
Esse vendaval imperturbável
De sensações incontidas
De segredos camuflados
De prazeres atribulados
É descobri-me astuta em teus braços
Atrevida em tua divagação
Sem forças para lutar
A esta antiga paixão
O que me fascina
É saber que a lua ronda preguiçosa
Cronometrando nossos momentos de total descontração
É sentir tua boca na minha
Em um choque imaginário
Que entorpece e faz delirar
É esse nosso buscar um ao outro
E sentir este gostoso anestesiar
Esse aprofundar
Bandoleiro
Traiçoeiro
Faceiro
O que me fascina
É cruzar meu eu com o seu
E saber que o teu eu
Queima de leve perto do meu
É saber que acasalo teus sentimentos
Desvendo teus momentos
Consumo-te
Anulo-te
Crucifico-te numa ansiedade sem fim
O que me fascina
É você seqüestrar minha intimidade
Revirar meu consciente
Agasalhar meu corpo ao teu
Prolongar meu desejo
Igual às nuvens mansas que se formam
E traiçoeiramente desabam sem perdão
É imaginar-me pássaro livre
E saber que estou presa no teu amanhã
O que me fascina
É ver um horizonte perdido
Flexionar meu corpo ardente
E plantar-me neste turbilhão
É descobrir na água que corre
O gosto pecaminoso
Que nos convida a se entregar
É correr contra o vento
Esconder na escuridão
Rir no meio da multidão
É saber que descobrimos nesse encontro
Um que de descoberta
Um mais que a certeza
Um aceitar sem subterfúgios
Um assumir de nossa paixão
Uma razão
Para não mais nos separar.
(Alma Poeta)
O que me fascina
É saber que me sinto gente
Que danço contente
Que mergulho no luar
É traçar teus beijos quentes
Em meu corpo ardente
Sentindo nos lábios um gosto de sal dormente
Um flutuar bem mais que contente
Um palpitar que só faz mais e mais desejar
O que me fascina
É esta busca de nossa intimidade
Este resgate de emoções perdidas no tempo
Esse querer sempre mais se encontrar
É remar contra o desejo que chega
Relutar contra o agitar de nosso corpo
Exceder-nos até sentir um sufocar
É saborear o acontecer
E sempre mais nos deixar levar
O que me fascina
É esta descoberta de nós dois
Este encontro sem nada programado
Esse desejo veemente
Esse vendaval imperturbável
De sensações incontidas
De segredos camuflados
De prazeres atribulados
É descobri-me astuta em teus braços
Atrevida em tua divagação
Sem forças para lutar
A esta antiga paixão
O que me fascina
É saber que a lua ronda preguiçosa
Cronometrando nossos momentos de total descontração
É sentir tua boca na minha
Em um choque imaginário
Que entorpece e faz delirar
É esse nosso buscar um ao outro
E sentir este gostoso anestesiar
Esse aprofundar
Bandoleiro
Traiçoeiro
Faceiro
O que me fascina
É cruzar meu eu com o seu
E saber que o teu eu
Queima de leve perto do meu
É saber que acasalo teus sentimentos
Desvendo teus momentos
Consumo-te
Anulo-te
Crucifico-te numa ansiedade sem fim
O que me fascina
É você seqüestrar minha intimidade
Revirar meu consciente
Agasalhar meu corpo ao teu
Prolongar meu desejo
Igual às nuvens mansas que se formam
E traiçoeiramente desabam sem perdão
É imaginar-me pássaro livre
E saber que estou presa no teu amanhã
O que me fascina
É ver um horizonte perdido
Flexionar meu corpo ardente
E plantar-me neste turbilhão
É descobrir na água que corre
O gosto pecaminoso
Que nos convida a se entregar
É correr contra o vento
Esconder na escuridão
Rir no meio da multidão
É saber que descobrimos nesse encontro
Um que de descoberta
Um mais que a certeza
Um aceitar sem subterfúgios
Um assumir de nossa paixão
Uma razão
Para não mais nos separar.
(Alma Poeta)