TU: MY SUNFLOWER

My Sunflower,

my Sunflower...

Soledade...

Aspirar viver de maneira embalde.

Já não sou quem era.

Vivi só uma quimera.

Em meio ao pranto e ao murmúrio,

procuro encarecidamente algum tugúrio.

Para fugir da criatura espectral,

que põe minh’alma em estado hibernal.

Outrora, era um ser ufano,

Em este átimo, não sou nem um ser humano.

Era uma pessoa válida

que hoje se torna esquálida.

Antes airoso, trajava gabão,

pero hoje, somente farrapos de putridão.

Antes pedia eu, aos Céus, por só um instante,

algum facto para viver que me fosse interessante.

E então aconteceu algo Dantesco

que me tirou do meu estado pernóstico.

Plasmara-se ante a mim aquela Deusa,

fez-me redescobrir uma cousa.

Refulgente de exorbitante beleza,

Senti-la perto, minha grã amada musa.

Oh Meu Amor, Meu Anjo, Minha Diva,

que me pôs o amor em ativa.

Teu esplendor tolda minha insignificância,

deixa-me em estado de indolência.

Nada consigo eu fazer.

Só peço à Providência para que eu possa viver

para te ver, isto já me há de sobejar,

podendo eu vê-la chamejar.

Carece-me permanecer embargado

ao seu lado, quedar-me petrificado,

para não realizar minha utopia

de tê-la junto a mim dia após dia.

Encontro-me anelante,

procurando um momento florente

que me traga novamente a felicidade e a paz,

mesmo que ambas venham de maneira falaz.

Ela, a Deusa da Fauna e Flora,

Rainha da Nossa Mãe Aurora,

preludia cantilenas durante o refulgente dia

co’a andorinha, o pardal, a cotovia e a harpia.

Assim cantarolando de lado fica o pundonor

e à sombrearia unem-se o condor e o beija-flor.

Chegando o crepúsculo,

que prossegue com o espetáculo,

minha Ninfa Ultradimensional,

que amo eu de maneira transcendental,

transfigura-se em Vida Pura

e me convida a uma jura:

que lutemos pelo nosso Amor Imortal

usando de Fé, Força, Esperança e Moral.

A Vida tem voz, é uma orquestra

com aves diversas, inclusa a calhandra.

Desce o Véu da Escuridão pelo outeiro

Donde capina feliz pelo dia o pegureiro.

E assim, devagarzinho, vem o Ocaso

cobrindo campinas, copas d’árvores e lago raso.

Desta maneira o sistro, a mourisca, a harpa, o crótalo, a cornamusa e a cítara

tocadas são pelas Fadas dA Ventura.

Ao som destas notas arquejadas, a Natureza se torna vivente,

Sequoias, abetos e outras árvores sopram ritmicamente.

Diamante, esmeralda, pérola, rubi, crisólita (grã rainha),

safira, opala, topázio, turquesa, granada, ametista, água marinha,

todas as chamadas pedras valiosas

deixam de ser imperiosas,

pois suas reles belezas tornam-se profanadas

e menosprezadas perante a augusta formosura sagrada.

Sinto-te surgir e por analogia

a tatear somente a bruma plasmada e fria

minha Psique faz-se alentar

por entre o espesso aljôfar.

Forço mais meu olhar e posso vê-la altear

e suas qualidades, paulatinamente, aprimorar.

Ao mesmo tempo, um Anjo Pernicioso a me açular

com seu jeito ameno o que quer mesmo é me abismar.

Oh, Mulher Atroz, capaz de me emudecer gestos e voz,

Mulher que emerge a me aterrar

enquanto aos ventos está a apregoar

impropérios, barbarismos, por sobre o meu dólmen

sem dados, nem registros, nem ninguém.

Ressurjo novamente e juro perante a ara

que a partir de hoje seguirei nova aura.

Sou capaz de tudo para realizar meu intento,

mesmo vir a me tornar um ser funesto.

Tenho a maquinejar um alvitre

que compartilharei até com o pior biltre,

somente, hodierno, estou a apetecer,

ter junto a mim o que for de carecer.

As arribações, as calhandras

preludiam as cantigas das orquestras,

é a Natureza a se confranger

por Meu Amor não mais me querer,

desse modo vivo hipotético

tal qual a um epiléptico.

Errei, Providência,

errei na proporção da diligência.

Já sinto a dolência

como detrimento à instância,

sinto-me profundamente só, necessitado de acorçoo

e, assim, nos meus vagos pensamentos eu voo.

O assomo da surpresa vem até mim tal qual a azeviche

com aspectos e cores piores ou iguais a piche.

Percebo que me deram alcunha,

pois, quem o fazia, quem os punha,

era um Ser merecedor de açoite

duro, cego, rascante, na calada da Noite.

Decido ir-me a navegar O Mundo,

ver Seu Lado Imundo e Sujo e o outro, o Límpido.

Sinto ganas de aos Céus acudir

e assim me ponho a bramir

em meio a este breu.

Conclamo, brigue, batel, batelão

e outros meios de navegação

para que eu me torne acre e sempre um ás

para não sentir e sofrer o que sinto agora, a cada dia mais.

Dentro desta embarcação, cheios de vontade de vencer

estão os meus anelos, sonhos em arabescos,

minhas felicidades possivelmente iminentes.

O navio juntamente a mim, meus sonhos e aprestes,

navegamos no Mar Sem Fim, sem nenhuns adiposos riscos.

Ele navega acobreado e alazão pronto a esvaecer.

Chego ao cais antes da Consoada

e olhando o Mar Inexorável, faço eu uma ‘comenda

aos Deuses que me fazem envergar

por vários caminhos pelos quais eu possa errar.

Que não sofra eu com a armadilha do engodo

que se faz vivente e encarnado.

Assim, eu me vejo embargado,

sem contar com nenhum legado,

sinto que, em Meu Coração Ledo,

O Amor ainda permanece lavrado;

por isto, decidi-me a ir limar

as arestas que me impedem de lograr,

e, novamente, eu volto a ter forças e louvar.

Galgo então chegar ao patamar

onde eu me torne o paladino,

não mais soturno. Mas, sim, Intérmino

Homem de modo fagueiro e caroável,

que clama aO Amor e À Vida com imperecível

labor em sua lida,

indo buscar a tão almejada prenda.

Muno-me então de do recurso da Mandala

associada à Mística Cabala,

desta maneira, analisando o seu compêndio,

chego à uma conclusão de modo dúbio.

Esta conclusão põe-me a dilacerar

E, deste modo, eu começo a definhar.

Assim, Meu Coração e Alma põem-se a dardejar

pela escolha necessária a realizar.

Feliz estou, estou a avultar,

diria que não há quem me possa atalhar.

Tornei-me um avaro

que se autopune ao desterro,

vou em silêncio e em segredo

rumo ao longínquo degredo.

Vou-me claudicante e combalido,

contudo, está o Meu Coração cálido,

novo, revigorado. Agora, existo.

Antes, não existia e, logo, também não existo.

Conclamo ao Meu Ego

a me ajudar na elaboração deste estratagema almejado,

que é o Archote Decantado

sobre o Ego que me fora cego.

Sofrerei por entre mãos de algozes mui acerbos.

Elevo-me. Não os vejo. Somente viajo ao som dos ditirambos.

Confundem-me o Ser Animoso

com o Ser Desgrenhado,

que, estando dobrado

perante a ara,

pede o sopro de uma Nova Aura.

Esta me tira deste retardo,

no qual me encontro prostrado.

Assim, eu fico sobre os raios argênteos e áureos da Lua e Sol,

enquanto murmuro o meu pueril acalanto com suave escol.

“Voa, Enamorado, voa de modo alado,

torna-se escanhoado,

procura o não entrado,

mostra-me se Verdade o é

ou Sonho é o que é.

Oh, berilo, cintila,

luze e brilha,

este é o Seu Destino

feito com grande desempeno.

Está na hora, O Oceano canta seu cântico,

este, afoga-lhe ao bélico.

Sente a tontura, o frio no colo,

eles libertar-te-ão do cubículo.

Ouve O Mar a te chamar,

prestes a te fazer uma delação.

Quando novamente o dobre tocar,

ocorrerá a Exalação,

o turíbulo irá vulcanizar

quando o resto do seu incenso se evaporar.

A nuvem subirá tal qual Titã em exéquias

durante a Sagrada Encomendação,

no momento em que chegar o Temido Expirar

e não restar mais escórias

haverá A Translação.

E, ao cair da tarde, ao mirar as clepsidras,

entoa os sagrados mantras.

De repente, ao teu lado formar-se-á um clã

e tu entrarás em estado de afã.

Sofrerás um espasmo,

Pois, sozinho, entre o vácuo e o ermo,

começarás a sofrer com a hemoptise

e iniciar-se-á o grã eclipse

que fará os Não-Mortos da Terra se eriçar.

Então, tu começarás a capitular,

no entanto, não adiantará quedar-te estupefato,

pois, junto dela o que viverá será delito.

A Razão é a seguinte:

- Meu caro, querido e bom ouvinte,

há rumores que nascem em dias de estio,

- estes florescem de modo luzidio

porém, outros pegam o equivocado itinerário,

(levando alguns ao manicômio

e outros ao idílio),

- ainda há outros que são levados ao ininterrupto martírio.

Em pouco tempo, tu tornar-te-ás precário,

sofrerás com o panarício,

tornar-te-ás um ínscio

em meio ao naufrágio.

Tu vais senilizar-te

e ao solo estilar-te,

além do mais, por mais que tente rilhar-se,

teus dedos de tanta pungência e dor irão na terra engastar-se,

tu hás de sucumbir,

de tanto sofrimento irás pungir

tua mole, fétida e necrosada carne.

Sofrerás com o estigma

que devido ao cisma

corroerá teu cerne.

No começo, tu sofrerás, tornar-te-ás invectivo

e somente por alguns instantes deixarás de ser altivo.

Ouve o que te falo:

o melhor é suicidar-te

do que passar uma vida a porfiar-se.

Ouve-me e não mais sofrerás com a dispneia,

da Morte, tu já estás na fímbria,

Ela está a te fustigar,

tu já te encontras dormente,

só te resta te estirar

nos braços dA Morte, como um Infante.

Não tenhas mais a reincidência,

pois, sou eu a tua Consciência”.

Consciência, não! Tu és um demo ignóbil

a me tratar de maneira pueril,

por mais que eu esteja com palor,

sinto em meu peito com grande fragor

que me mostrou que eu estava pronto a delinquir

se o teu pedido eu viesse a seguir.

Por isto, vou te retorquir:

quase me equivoquei, mas ainda está em tempo de me remir,

este Homem, que cá vês, não enlouqueceu,

não se tornou um sandeu.

Quando a perdi, pus-me a proferir chirimias,

paguei por muitas vezes várias carestias;

quando estava eu cá, a ver-me cingido,

senti, de repente, o olor acre do fluido,

percebi-o pérfido,

não mádido.

Dentre minha pena

apercebi uma luzerna,

não como a tua (de cor plúmbea),

mas sim, purpúrea.

Nesta ‘juntura,

na qual me embebi com o unguento,

senti A Cura

e não mais quis O Passamento.

Afinal, estou eu consoante

de que a perdi a um contraparente

que juntamente de sua hoste

munida de florete

em mão, e, impudicamente,

atingiu-me de um modo tão pungente

que me deixou plangente

e palejante.

Assim, de modo preste,

lembrei-me dela, de seu rompante,

das vezes nas quais, sempiternamente,

com um certo tom rascante,

tal qual a um açoite

ela me punha em boca O Elixir.

Este me fazia seguir

e sucumbir

às suas atitudes fumosas

que me tiravam de minha atitude tesa.

Não caio mais em seu forjar

que de modo soturno e funesto

estava a desdenhar

de um Amor tão forte e ignoto.

Por isto, some daqui Peste do Holocausto,

que em um só hausto

queria me tornar morrinhento

como se O Célere Vento

não trouxesse consigo a messe

do que nA Vida realmente nos interesse.

O Vento é mais lesto

e chega de súbito

junto do torvelinho poento,

não me deixa jamais O Moral

que de modo episcopal

elevou-me a um pedestal

para que eu enxergasse o primordial

nesta cegueira torrencial.

Comigo, em meio a um accidente pluvial,

(a quase practicar uma hecatombe), bramiu com voz gutural:

“Não caias nesta insídia,

usa de mais perícia,

vê a rutilância,

não te apegues à tutameia,

esquece da volúpia,

mira a reluzência”.

Neste instante, passei a recatar

aO Deus que fez minh’alma deixar de rilhar

e começar o meu oprimido ruflar

às nuvens. No meio destas, sentir o rorejar

e sentir dentro de mim o vicejar

dA Correnteza Divina a me folgar,

a fugir do furtivo sojugar

da crueldade mefistofélica a recrudescer,

o seu real reter

por sobre mim.

Pero, graças aO Meu Amor, Meu Rubim,

tornei a ver refulgir

o intenso urdir

dO Amor comandado pelA Ventura.

Esta com terno sabor de nêspera

retirou de mim toda nódoa e marasmo,

libertou o meu imo

e me fez pasmo

com o sincronismo

com o qual me livrei da maldade cã e senil,

a qual de modo sutil

iria me tirar da doca de chagas

e me levar tal qual às vagas

ou vórtices a sibilar

que indo se estirar

deixaria-me somente A Mortalha

que só veria eu de esguelha

e que me corroeria as entranhas.

Iria eu esmorecer

e começar a me estorcer,

meus despojos iriam esmaecer,

e, eu, então, iria saber

A Morte, O Infortúnio. Mas, algo se trasladou

e meu pensamento vergou,

deixei de ser transtornado,

e, sobremodo,

em atitude privada,

deixei de sentir a Alma Pesada,

passei a me sentir entumescido

e não mais seguir O Encanecido.

De modo célere vem Minha Deusa a me salvar,

em seu pescoço um colar

de ônix a estadear.

Ela veio empertigada

ao som da gorjeada

de inúmeras aves em garranchos. O Céu quedou-se escarlate

como a mais bela e encantadora Obra de Arte,

em tudo houvera metamorfose. Fiquei perplexo,

não mais (em nada) via nexo.

O rupestre,

o lacustre,

todos e tudo sofreram a sojeição

que parecia ser prestidigitação.

Tudo lisonjeava,

nada ultrajava a nada

e nem o feitiço sofreava.

Fui atravessado pela Flecha e Sabre dO Amor

que me salvaram das Agruras, Vicissitudes e Dor.

Meu Coração não está mais pungido,

hoje, encontra-se vertido

de alegrias fazendo um sarau inesquecível e fantástico,

e assim, não mais sou neurastênico.

Resvala o ígneo seixo

e muda todo o eixo

ao rolar e rolar pelo íngreme

e esmigalhar todo O Infame.

O sulfuroso, o salobro na laje foram enterrados,

tornaram-se embelecidos.

Ocorreu um Novo Gestar

deixando cada um e cada qual em seu lugar.

Hodierno, não sou mais um tabaréu,

ao leú,

em matéria de Vida e Amor. Agora sou reportado

e vernaculado

tendo como ostentação a minha experiência,

não mais a minha inocência.

Deixo meus pêsames ao que se foi. Digo a todos: -Sê,

sê feliz e ama, agradece à mercê

do truísmo, Vista a túnica

única

de Criatura provinda do Senhor para perpetuamente sorrir

no Interminável Porvir!!!

Meu Amor não pode ser realizado,

no entanto, não sou eu um desgraçado.

Ela é Mãe de Todo Ser Vivente,

Seu Viver é Ser Imaculadamente

Boa e Pura.

Meu Raio de Sol,

Oleandro ou Girassol,

casar-nos-emos,

acoplar-nos-emos.

Nossas núpcias serão A Caridade,

esta será A Nossa Verdade.

Nosso copiar será O Mundo de Deus,

Filhos Dele, Irmãos Meus.

Meu giolho dobra-se perante A Infinitude,

A Oportunidade

de aterrar qualquer mísera cousa

na vala de uma lousa.

Eu e Ela descobrimos um segredo:

O Nosso Amor é Sagrado,

existe como físico e carnal,

mas, acima de tudo é Espiritual,

Transcendental,

pois O Amor destrói

ou constrói,

só depende de Nós o saber

como Ele vai Ser.

Em verdade, Ele é um gládio,

Eu e Minha Amada entendemo-lo. Nosso quintalório

é doarmo-nos a outrem e morrermos por Eles na Cruz,

é O Verdadeiro Amor Altruísta de Jesus.

My Sunflower,

my Sunflower...

Ass: Minh’Alma

(__/__/__)

GLOSSÁRIO “TU: MY SUNFLOWER”

 Soledade = solidão.

 Embalde = inutilmente, em vão.

 Quimera = sonho, fantasia.

 Encarecidamente = com empenho.

 Tugúrio = abrigo, refúgio.

 Espectral = referente à suposta aparição de um defunto, incorpórea, mas com sua aparência; fantasma.

 Hibernal = relativo a inverno; estado de torpor, de adormecimento; inação, modorra.

 Outrora = em tempos passados, no passado, antigamente.

 Ufano= consciente da própria qualidade, honra, valor; brioso, orgulhoso.

 Átimo = momento, instante.

 Válida = que tem vigor, robustez, força.

 Esquálida = que aparenta desnutrição em alto grau; pálido, depauperado, magro, macilento.

 Airoso = que tem boa aparência, apresentação agradável.

 Gabão = capote de mangas ou casacão, com capuz e cabeção ('espécie de gola'); garnacho, varino.

 Pero = mas, porém, entretanto.

 Putridão = que já se decompôs; podre, apodrecido, putrefato.

 Facto = fato, acontecimento.

 Dantesco = de grande horror; diabólico, medonho, pavoroso.

 Pernóstico = que ou aquele que é presumido, afetado, pretensioso.

 Plasmar = modelar, materializar.

 Cousa = coisa.

 Refulgente = que refulge, brilha, resplandece.

 Exorbitante = o que vai além da medida justa, do esperado; excesso.

 Grã = grande.

 Em Ativa = em funcionamento.

 Esplendor = brilho ou luminosidade intensa; fulgor, resplendor, resplandecência.

 Toldar = cobrir.

 Indolência = falta de disposição física ou moral; morosidade, ócio, preguiça.

 Providência = Deus, considerado o árbitro supremo do universo.

 Sobejar = sobrar, exceder os limites do necessário ou do preciso; ser demasiado.

 Chamejar = espargir luz; brilhar, luzir, fulgurar.

 Carecer = ter necessidade de; precisar de.

 Embargado = não deixar que se manifeste; reprimir, não permitir, impedir, conter.

 Quedar-se = ficar, permanecer, conservar-se.

 Petrificado = paralisado, transformado em pedra.

 Utopia = sonho, fantasia.

 Anelante = que deseja, anseia ou cobiça intensamente.

 Florente = que floresce, prospera; venturoso.

 Falaz = que ilude, que engana.

 Fauna = referente aos animais.

 Flora = referente às plantas.

 Aurora = amanhecer, nascer do sol.

 Preludiar = entoar ou executar um trecho musical no gênero dos prelúdios.

 Cantilenas = canções ou poemas breves e simples.

 Refulgente = que refulge, brilha, resplandece.

 Co’a = com a.

 Harpia = gavião-real.

 Pundonor = decoro, recato, pudor.

 Sombrearia = às sombras.

 Condor = ave da fam. dos catartídeos (Vultur gryphus), encontrada ao longo de toda a cordilheira dos Andes, com cerca de 1 m de comprimento e 3 m de envergadura, plumagem negra com espesso colar de plumas brancas e cabeça nua; abutre-do-novo-mundo, condor-dos-andes.

 Crepúsculo = amanhecer.

 Ninfa = divindade que habitava os rios, fontes, bosques, montes e prados.

 Transcendental = que excede os limites normais; superior, sublime.

 Transfigurar-se = converter-se, transformar-se.

 (o) Moral = coragem.

 Calhandra = cotovia ou sabiá-do-campo.

 Outeiro = pequena elevação de terreno; monte, colina.

 Capinar = retirar capim de (terreno, plantação etc.) usando enxada ou afim.

 Pegureiro = pastor.

 Ocaso = pôr-do-sol.

 Campinas = campo, prado, planície.

 Sistro = trombeta aguda usada entre os egípcios nos sacrifícios à deusa Ísis.

 Mourisca = Trata-se de um pequeno instrumento da família do alaúde.

 Crótalo = instrumento semelhante à castanhola e à matraca.

 Cornamusa = espécie de gaita de foles, com bordão.

 Cítara = instrumento de cordas dedilhadas ou tocado com plectro, derivado da lira, que atravessou os séculos com muitas variantes, mantendo, no entanto, a característica de que as cordas atravessam toda a caixa de ressonância; timpanão.

 Ventura = destino.

 Arquejar = deixar escapar (som dorido, sofrido etc.); fazer ressoar como arquejos.

 Vivente = que vive, tem vida; vivo.

 Sequoia = designação comum às árvores do gên. Sequoia, da fam. das taxodiáceas, com apenas uma espécie; árvore antiquíssima e de grande porte.

 Abeto = designação comum às árvores do gên. Abies, da fam. das pináceas [Coníferas da América do Norte e da Europa, algumas são cultivadas nas regiões temperadas do Brasil, esp. pela madeira, us. em marcenaria e no fabrico de papel; árvore semelhante ao pinheiro.

 Grã = grande.

 Imperiosa = da Realeza.

 Reles = grosseiro, insignificante.

 Profanada = violada, insultada.

 Augusta = de grande imponência; magnífico, majestoso, solene.

 Formosura = beleza.

 Analogia = semelhança.

 Bruma = névoa, neblina.

 Plasmada = materializada.

 Psique = alma, espírito, mente.

 Alentar = tornar mais forte, mais vigoroso; alimentar, nutrir.

 Aljôfar = gota de orvalho da manhã.

 Altear = tornar (algo) mais sublime, mais perfeito.

 Paulatinamente = lentamente.

 Pernicioso = que faz mal, nocivo, perigoso.

 Açular = provocar.

 Ameno = que demonstra afabilidade, delicadeza; brando, terno, meigo, agradável, deleitoso.

 Abismar = precipitar(-se) no abismo; fazer soçobrar ou soçobrar.

 Atroz = cruel, desumano.

 Emergir = subir, elevar-se, trazer ou vir à tona.

 Aterrar = aterrorizar.

 Apregoar = proclamar, divulgar.

 Impropério = ofensa lançada contra alguém; ultraje, insulto.

 Barbarismo = barbaridade, crueldade.

 Dólmen = túmulo, sepultura.

 Ara = altar.

 Aura = vento ameno, brisa, ares.

 Intento = intenção, propósito, objetivo.

 Funesto = que pressagia morte ou que traz consigo desventuras, desgraças; sinistro, que causa a morte; fatal, mortal.

 Maquinejar = tramar em segredo a execução de (mau desígnio).

 Alvitre = sugestão, lembrança, proposta, conselho.

 Biltre = que ou quem age de forma vil; canalha, infame.

 Hodierno = que existe ou ocorre atualmente; atual, moderno, dos dias de hoje.

 Apetecer = desejar ardentemente, cobiçar, pretender.

 Carecer = não ter, não possuir; ser ou estar falto de.

 Arribação = deslocamento de animais, geralmente aves, de uma região para outra em determinadas épocas ou estações do ano; época da vazante quando as tartarugas põem seus ovos nas praias fluviais.

 Calhandra = cotovia, sabiá-do-campo.

 Preludiar = fazer o prelúdio de (algo); introduzir, prefaciar; entoar ou executar um trecho musical no gênero dos prelúdios.

 Confranger = atormentar(-se), afligir(-se), angustiar(-se).

 Hipotético = que contém hipótese; conjectural, conjecturado, suposto.

 Epiléptico = que pertence à epilepsia: convulsões epilépticas. Afecção caracterizada por crises convulsivas com perda dos sentidos, e que corresponde à descarga funcional de um grupo de células nervosas do cérebro

 Providência = Deus, considerado o árbitro supremo do universo.

 Diligência = interesse ou cuidado aplicado na execução de uma tarefa; zelo.

 Dolência = qualidade, estado ou condição de dolente; aflição, dor, sofrimento.

 Detrimento = dano moral ou material; prejuízo, perda.

 Instância = caráter daquilo que é feito com empenho, perseverança, firmeza.

 Acorçoo = fazer sentir ou sentir coragem, ânimo, vontade; encorajar(-se), animar(-se).

 Vago = que se apresenta sem traços ou características bem definidas, nítidas; incerto, impreciso, indeciso, hesitante.

 Assomo = aspecto revelador, aparência, indício.

 Azeviche = a cor do azeviche; negro.

 Piche = substância resinosa, de cor negra e muito pegajosa, que se obtém a partir da destilação do alcatrão ou da terebintina.

 Alcunha = designação, geralmente com valor depreciativo, que se utiliza em substituição do nome próprio de uma pessoa ou acrescida a este (normalmente definido a partir de uma característica particular física ou moral); cognome.

 Açoite = chicote.

 Rascante = diz-se do som áspero, que parece arranhar.

 Ganas = desejo agudo ou grande apetite de algo, vontade.

 Acudir = dirigir-se, encaminhar-se (a um lugar).

 Bramir = exclamar, bradar; gritar colericamente, vociferar.

 Breu = escuridão ou coisa muito escura.

 Conclamar = clamar, bradar, gritar em simultâneo.

 Brigue = navio de dois mastros com velas redondas e cestos de gávea e também uma vela latina no mastro de ré.

 Batel = a maior das embarcações miúdas que serviam aos navios antigos, geralmente naus e galeões.

 Batelão = canoa pequena.

 Acre = de rudeza desagradável; áspero, mordaz, ríspido.

 Ás = indivíduo que sobressai entre uma coletividade pelo que faz ou sabe.

 Anelo = desejo intenso, aspiração.

 Arabesco = desenho ou escrita toscamente traçados; rabisco, garatuja.

 Iminente = que ameaça se concretizar, que está a ponto de acontecer; próximo, imediato.

 Apreste = análogo a apresto, preparativo, preparo.

 Adiposo = que é muito gordo; excessivamente gordo; obeso.

 Acobreado = da cor do cobre.

 Alazão = cor de canela (falando do cavalo).

 Esvaecer = fazer desaparecer ou desaparecer; dissipar(-se), desfazer(-se)

 Consoada = leve refeição noturna, sem carne, que se toma em dia de jejum.

 Inexorável = que não cede ou se abala diante de súplicas e rogos; inflexível, implacável.

 ‘Comenda = (encomenda) pedido.

 Envergar = abater(-se) como faz a verga; tornar(-se) curvo; arquear(-se).

 Errar = andar de um lado para outro sem destino; vaguear: errar por esse mundo afora.

 Engodo = qualquer tipo de cilada, manobra ou ardil que vise enganar, ludibriar outrem, induzindo-o a erro.

 Vivente = que vive, tem vida; vivo.

 Encarnado = materializar-se em, incorporar-se (um ente espiritual) em.

 Embargado = impedido de se manifestar; contido, reprimido.

 Legado = encargo, herança, ônus; contribuição, incumbência.

 Ledo = que revela ou sente alegria, júbilo, felicidade; contente, risonho, prazenteiro.

 Lavrado = bordado; cultivado; enfeitado.

 Limar = tornar perfeito ou mais perfeito; aprimorar, polir.

 Aresta = detalhes, pequenos pontos de desacordo ou conflito.

 Lograr = obter o que se tem direito ou que se deseja; alcançar, conseguir.

 Galgar = elevar-se, alçar-se.

 Paladino = protetor; herói, cavaleiro.

 Soturno = silencioso, sombrio, taciturno, tristonho.

 Intérmino = infindo; interminável; ilimitado.

 Fagueiro = meigo, agradável, ameno, sereno, suave, prazeroso.

 Caroável = que procura ser amável (através de palavras ou gestos); afável, gentil, afetuoso.

 Clamar = suplicar, pedir instantemente; rogar, implorar, exorar.

 Imperecível = não perecível; eterno, perene, imperecedouro, imortal.

 Labor = esforço; trabalho, faina, especialmente tarefa árdua e demorada.

 Lida = combate, duelo, luta.

 Almejada = desejada, esperada.

 Prenda = brinde, regalo, presente.

 Munir = armar, guarnecer, prevenir.

 Mandala = driagrama composto de formas geométricas concêntricas, utilizado no hinduísmo, no budismo, nas práticas psicofísicas da ioga e no tantrismo como objeto ritualístico e ponto focal para meditação [Do ponto de vista religioso, a mandala é considerado uma representação do ser humano e do universo; em sua forma menos elaborada, é denominado iantra.

 Compêndio = resenha, resumo, sinopse, súmula, sumário, síntese.

 Dúbio = duvidoso, incerto, vago, indefinível, indefinido, impreciso.

 Dilacerar = afligir, atormentar, torturar.

 Definhar = tornar-se murcho; secar.

 Dardejar = cintilar, brilhar muito, chamejar.

 Avultar = engrandecer, glorificar.

 Atalhar = impedir que corra, ande, continue, se propague etc; encurtar, resumir, diminuir.

 Avaro = que revela zelo ou ciúme.

 Desterro = estado de isolamento; insulamento, solidão.

 Longínquo = que se encontra longe, distanciado, afastado no espaço.

 Degredo = pena de desterro ou exílio imposta judicialmente em caráter excepcional como punição de um crime grave, constituindo uma forma de banimento.

 Claudicante = incerto, duvidoso, vacilante.

 Combalido = que está deprimido; que está moralmente desanimado; abalado; enfraquecido.

 Cálido = que irradia calor, entusiasmo, ardor; ardente, fogoso.

 Revigorado = em que há novo vigor, novo viço, novo ânimo.

 Conclamar = clamar, bradar, gritar em simultâneo.

 Estratagema = qualquer ação ardilosa; armadilha; plano, esquema etc. previamente estudado e posto em prática para atingir determinado objetivo.

 Almejado = desejado ardentemente; ansiado.

 Archote = grande vela de cera; tocha.

 Decantado = que foi purificado ou livrado de algum mal (diz-se de pessoa).

 Algozes = carrasco, executor da pena de morte ou de outras penas corporais (como tormentos, açoites etc.)

 Mui = muito.

 Acerbo = que causa angústia, que é difícil de suportar; atroz, cruel, terrível.

 Ditirambo = poesia lírica que exprime entusiasmo ou delírio.

 Animoso = dotado de ânimo, decisão; corajoso, forte, valoroso.

 Desgrenhado = que ou o que foi condenado à pena de degredo, desterro; exilado.

 Dobrado = que se acha curvado, inclinado.

 Ara = altar.

 Aura = vento ameno, brisa, ares.

 Retardo = torpor; sentimento de desânimo ou indolência; apatia ou prostração.

 Prostrado = que apresenta abatimento físico e/ou psíquico; que demonstra cansaço; debilitado ou fraco.

 Argênteo = de prata.

 Áureo = de ouro.

 Pueril = infantil.

 Acalanto = canção que se baseia nas cantigas de ninar.

 Escol = o que há de melhor, de mais distinto:

 Enamorado = apaixonado.

 Alado = dotado de asas, que voa.

 Escanhoado = que se escanhoou; bem barbeado, que se aparou.

 Berilo = silicato de berílio e alumínio hexagonal, prismático ou tabular, que forma cristais com até vários metros de comprimento [Apresenta diversas variedades de interesse gemológico, como esmeralda, água-marinha etc., além de ser a principal fonte do berílio.]

 Cintilar = brilhar muito; faiscar, luzir, resplandecer.

 Luzir = brilhar, resplandecer.

 Desempeno = desembaraço, agilidade.

 Bélico = que faz referência à guerra ou a ela pertence; próprio de guerra: poder bélico; região bélica.

 Cubículo = cela de religioso.

 Delação = denúncia, acusação.

 Dobre = tocar de sino que anuncia a agonia ou a morte de uma pessoa: dobre de finados.

 Exalação = emanação (sob a forma de vapores, odores etc.) de um corpo sólido ou líquido; evaporação.

 Turíbulo = incensório.

 Vulcanizar = queimar(-se) completamente; reduzir(-se) a cinzas ou a carvão; incinerar(-se), carbonizar(-se).

 Titã = qualquer coisa de caráter gigantesco, extraordinário; cada um dos gigantes que quiseram escalar o céu para destronar Júpiter.

 Exéquias = cerimônias ou honras fúnebres.

 Encomendação = oração por um defunto.

 Temido = que infunde medo ou temor; temível.

 Expirar = deixar de existir; morrer.

 Escórias = pessoas desprezíveis ou irrelevantes; que se refere ao que é irrelevante; desprezível; algo ou alguém indigno, reles ou vil.

 Translação = mudança.

 Mirar = fitar, encarar, fixar a vista em, olhar com atenção.

 Clepsidras = relógio antigo, de origem egípcia, que media o tempo de acordo com o escoamento regular de água num recipiente graduado; relógio de água.

 Entoar = cantar, começar um canto.

 Clã = família, casta.

 Afã = em que há ou expressa ansiedade; aflição.

 Espasmo = contração involuntária e convulsiva dos músculos.

 Ermo = diz-se de ou local inóspito, afastado, desabitado, deserto.

 Hemoptise = em que há expectoração de sangue do aparelho respiratório (pulmões, traqueia ou brônquios); talvez por uma tuberculose pulmonar.

 Grã = grande.

 Eriçar = arrepiar-se.

 Capitular = entregar-se em rendição; deixar de resistir; render-se.

 Quedar-se = ficar, permanecer.

 Estupefato = assombrado, admirado, perplexo.

 Delito = falta, infração, crime.

 Caro = muito estimado; querido, amado, prezado.

 Estio = o verão.

 Luzidio = reluz; brilhante, lustroso, luzente, lúzio.

 Equivocado = que se equivocou, que cometeu um engano; errado.

 Itinerário = caminho a seguir, ou seguido, para ir de um lugar a outro; relativo às estradas, aos caminhos.

 Manicômio = hospital, estabelecimento para internação e tratamento de loucos; hospício.

 Idílio = produto da fantasia; devaneio, utopia, sonho.

 Ininterrupto = não interrompido no espaço ou no tempo; contínuo, constante, ininterrompido.

 Martírio = grande sofrimento, grande aflição.

 Precário = com pouca resistência; frágil, débil, delicado.

 Panarício = inflamação crônica da pele em volta da unha, geralmente causada por fungos do gênero Candida; panarício, panariço, panariz, perioníquia.

 Ínscio = sem habilidade ou capacidade; inapto, inábil, imperito.

 Senilizar = envelhecer.

 Estilar-se = lançar de si; verter, espalhar.

 Rilhar = produzir rangido com os dentes; ranger, ringir, trincar.

 Pungência = sentimento de dor, opressão, angústia, aflição.

 Engastar = fazer ficar ou estar preso; encravar.

 Sucumbir = não resistir, ser vencido; ceder, entregar-se.

 Pungir = causar grande dor moral; magoar, afligir, atormentar.

 Fétida = cujo odor é extremamente desagradável; fedido, fedorento.

 Necrosada = que se necrosou; que sofreu necrose, necrotizada, gangrenada.

 Estigma = chaga.

 (o) Cisma = dissidência de opiniões; desacordo; separação.

 Cerne = parte central ou essencial de; âmago, centro, íntimo.

 Invectivo = atacado violentamente, insultado.

 Altivo = dotado de brio, de dignidade; ilustre.

 Porfiar-se = não aceitar evidências contrárias ou a opinião de (outrem); obstinar-se, insistir, teimar.

 Dispneia = dificuldade de respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente associada à doença cardíaca ou pulmonar.

 Fímbria = parte que delimita (esp. terreno); beira, orla.

 Fustigar = produzir golpes semelhantes a açoite; açoitar, castigar.

 Dormente = adormecido; estagnado, parado.

 Estirar = pôr-se deitado; deitar-se.

 Infante = criança, menino.

 Reincidência = obstinação, insistência, teimosia.

 Demo = demônio.

 Ignóbil = que não é nobre, que inspira horror do ponto de vista moral, de caráter vil, baixo; que causa repugnância, que ofende o sentido estético; hediondo.

 Pueril = infantil.

 Palor = palidez.

 Fragor = ruído estrondoso; estampido, estrépito, estrondo.

 Delinquir = praticar falta grave; agir de forma criminosa ou delituosa.

 Retorquir = responder a algo que se disse; retrucar.

 Remir = reparar (falta, falha, crime etc.); expiar; redimir.

 Sandeu = indivíduo que age como um tolo; idiota, pateta.

 Proferir = dizer oralmente e em voz alta; pronunciar.

 Chirimia = palavras desconexas, sem sentido.

 Carestia = preço elevado, acima do valor real.

 Cingido = que foi circundado; rodeado, contornado, abrangido.

 Olor = cheiro suave e agradável; fragrância, odor.

 Acre = de cheiro ativo, forte, penetrante.

 Pérfido = que envolve perfídia; enganador, traiçoeiro.

 Mádido = levemente molhado; úmido, orvalhado.

 Aperceber = tomar conhecimento de (algo), dar(-se) conta de; perceber.

 Luzerna = luz muito intensa, clarão, ou conjunto de várias luzes.

 Plúmbea = que é feito de chumbo ou tem sua cor.

 Purpúrea = de cor púrpura.

 ‘Juntura = conjuntura = circunstância, situação.

 Embeber = sorver (beber lentamente, em pequenos goles.) através dos poros ('orifício'); absorver.

 Unguento = medicamento, remédio de uso externo à base de gordura; unto, untura.

 Passamento = a morte.

 Consoante = de acordo com, conforme, segundo.

 Contraparente = parente longínquo, distante; parente de parentes.

 Hoste = força armada; tropa, exército.

 Munir = prover de munição(ões); prover com meios de defesa; fortificar; armar-se.

 Florete = arma branca, us. em esgrima, semelhante à espada, porém mais comprida, de lâmina flexível, seção quadrada ou retangular, sem gume e com a extremidade terminada por um botão revestido de couro.

 Impudicamente = de maneira ou de modo impudico, em que há desonestidade.

 Pungente = que dói em excesso; que atormenta muito; lancinante.

 Plangente = capaz de planger (chorar); que chora.

 Palejante = empalidecido, pálido.

 Preste = em que há rapidez; que ocorre sem demora; rapidamente.

 Rompante = arrogante.

 Sempiternamente = sem princípio nem fim; de modo eterno, infinito.

 Rascante = diz-se do som áspero, que parece arranhar.

 Açoite = chicote.

 Elixir = bebida que possui virtudes mágicas, renovadora.

 Sucumbir = render-se ao peso de; vergar.

 Fumosa = jactanciosa, orgulhosa, vaidosa.

 Tesa = que apresenta certo grau de dureza; firme.

 Forjar = mentir; inventar de maneira mentirosa.

 Soturno = sombrio; que está imerso em trevas; assustador; que provoca medo ou pavor.

 Funesto = que incita a morte; que pode ser angustiante; agonizante; que provoca danos; que contém perigos; perigoso ou prejudicial.

 Desdenhar = zombar de uma pessoa; escarnecer

 Ignoto = sobre o qual nada se sabe; que está oculto ou indeterminado; desconhecido.

 Holocausto = imolação, sacrifício.

 Hausto = gole, sorvo, trago.

 Morrinhento = que denota tristeza, melancolia; deprimido, infeliz, soturno, taciturno.

 Célere = com velocidade acelerada; ligeiro, veloz.

 Messe = colheita.

 Lesto = leve, ágil, rápido nos movimentos.

 Torvelinho = redemoinho.

 Poento = poeirento.

 (o) Moral = disposição de espírito para agir com maior ou menor vigor diante de circunstâncias difíceis; coragem.

 Episcopal = relativo ou pertencente a bispo; bispal.

 Primordial = que é de extrema importância; que se consegue destacar entre os demais; principal ou essencial.

 Torrencial = relativo às torrentes: águas torrenciais; intensidade das circunstâncias, das situações ou coisas.

 Accidente = acidente.

 Pluvial = relativo à chuva; que provém da chuva.

 Practicar = praticar.

 Hecatombe = desastre ou catástrofe em proporções gigantescas; calamidade.

 Bramir = dar gritos coléricos; dar bramidos; rugir.

 Gutural = diz-se da voz ou do som que se emite pela garganta, que tem entonação rouca: voz gutural.

 Insídia = demonstração ou sentimento de deslealdade; cilada; armadilha.

 Perícia = particularidade de quem demonstra habilidade, destreza e maestria.

 Rutilância = estado ou qualidade do que é rutilante; brilho, esplendor, rutilação.

 Tutameia = preço muito baixo; diminuto valor; mixaria.

 Volúpia = prazer sexual de modo excessivo; luxúria.

 Mirar = fitar, encarar, fixar a vista em, olhar com atenção.

 Reluzência = que tem brilho; lustroso, luzidio.

 Recatar = encobrir, ocultar.

 Rilhar = ranger.

 Ruflar = agitar as asas para alçar voo; bater as asas.

 Rorejar = banhar em gotas como o orvalho, brotar em gotas.

 Vicejar = manifestar-se com força e copiosamente.

 Folgar = ter prazer; alegrar-se, jubilar-se (ficar excessivamente contente; tornar-se alegre; estar repleto de júbilo), folgazar.

 Furtivo = oculto, disfarçado, escondido.

 Sojugar = reduzir ou render-se à obediência, às ordens ou à vontade de; sujeitar(-se); influir poderosamente sobre; dominar.

 Mefistofélica = próprio de Mefistófeles; diabólica, infernal, sarcástica.

 Recrudescer = tornar-se mais intenso; exacerbar-se, aumentar.

 Reter = segurar com firmeza.

 Pero = mas, porém, entretanto.

 Rubim = rubi.

 Refulgir = brilhar excessivamente e de modo intenso; resplandecer.

 Urdir = enredar, tramar, maquinar, intrigar.

 Ventura = Destino.

 Terno = meigo, delicado, suave.

 Nêspera = fruto da nespereira; ameixa-amarela, nêspero.

 Nódoa = mancha.

 Marasmo = prostração, paralização.

 Imo = íntimo, o que está mais fundo, mais interno; o cerne, o âmago.

 Pasmo = pasmado, assombrado, espantado.

 Sincronismo = características de ações que ocorrem ao mesmo tempo.

 Cã = de cabelos brancos.

 Senil = que se refere aos velhos, velhice.

 Sutil = leve, suave, delicado.

 Doca = parte abrigada de um porto, dispondo de cais acostável onde se podem recolher embarcações para fugir do mau tempo ou para carregar e descarregar; cais.

 Chaga = ferida aberta.

 Vagas = ondas.

 Vórtice = redemoinho que pode surgir numa corrente de água; voragem.

 Sibilar = produzir som agudo e prolongado, assoprando; silvar, assobiar

 Estirar = espraiar-se, espalhar-se.

 Mortalha = grande número de cadáveres.

 Esguelha = obliquidade, soslaio, través, viés (canto dos olhos).

 Entranha = víscera (a parte interior; o âmago).

 Esmorecer = fazer perder o ânimo, as forças.

 Estorcer = torcer-se de dor ou aflição; debater-se; escabujar.

 Despojos = restos ou fragmentos; tudo o que pode ser considerado sobra; aquilo que resta:

 Esmaecer = enfraquecer; perder a força ou a intensidade.

 Infortúnio = desgraça; acontecimento calamitoso; em que há infelicidade.

 Trasladar = mudar, transformar.

 Vergar = submeter, sujeitar, dobrar, fazer mudar de opinião.

 Transtornado = confuso, perturbado.

 Sobremodo = de uma maneira excessiva; excessivamente.

 Entumescido = tornar(-se) orgulhoso; envaidecer(-se).

 Encanecido = embranquecer (os cabelos) gradativamente; envelhecido.

 Célere = acelerado, rápido, veloz.

 Estadear = ostentar, mostrar.

 Empertigada = com altivez ou orgulho; orgulhosa, soberba, vaidosa.

 Gorjeada = emitir sons melodiosos (ave canora); trinar, chilrear, cantar; canto dos pássaros.

 Garrancho = ramo tortuoso de árvore.

 Quedar-se = ficar.

 Escarlate = cor vermelha muito viva.

 Perplexo = tomado de espanto; atônito.

 Nexo = sentido, razão.

 Rupestre = relativo a rocha.

 Lacustre = relativo a lago.

 Sojeição = subjugação, obediência, subordinação, submissão, dominação.

 Prestidigitação = magia, mágica, ilusionismo.

 Lisonjear = envaidecer(-se) com lisonjas; fazer sentir ou sentir orgulho; dar prazer a; satisfazer.

 Ultrajar = ofender gravemente a dignidade de; afrontar, desonrar, insultar.

 Sofrear = manter a calma, o equilíbrio (próprio ou de outrem); conter(-se), reprimir(-se), refrear(-se); parar, diminuir.

 Sabre = espada curta; terçado

 Agrura = padecimento físico ou espiritual; dissabor, aflição, insatisfação.

 Vicissitude = condição que contraria ou é desfavorável a algo ou alguém; insucesso, revés; problema, acaso, contrariedade.

 Pungido = que ou o que punge, aflige, atormenta.

 Vertido = jorrar, brotar.

 Sarau = reunião festiva, geralmente noturna, para ouvir música, conversar, dançar.

 Neurastênico = que ou aquele que se enraivece com facilidade.

 Resvalar = cair por um declive; escorregar, deslizar.

 Ígneo = relativo ao fogo.

 Seixo = fragmento de rocha de diâmetro variável, transportado pela água, que lhe arredonda as arestas; brugalhau, calhau, cascalho.

 Íngreme = que é extremamente inclinado com relação ao plano horizontal; difícil de subir ou descer; alcantilado, abrupto, escarpado.

 Esmigalhar = reduzir(-se) a fragmentos; despedaçar(-se).

 Infame = que ou aquele que é vil, desprezível, baixo.

 Sulfuroso = que tem cheiro ou contém enxofre.

 Salobro = que tem certo sabor de sal.

 Laje = lápide, túmulo.

 Embelecido = tornar belo, aformosear, embelezar, ornar, enfeitar.

 Gestar = gerar, conceber; administrar, gerenciar.

 Hodierno = que existe ou ocorre atualmente; atual, moderno, dos dias de hoje.

 Tabaréu = caipira.

 Léu = um indivíduo está ao relento, ao ar livre, sem cobertura, ao vento.

 Reportado = moderado, prudente, cauteloso.

 Vernaculado = apurado, castiço, correto.

 Ostentação = riqueza, pompa, fausto, luxo.

 À mercê = favor, graça, benefício.

 Truísmo = verdade banal, consabida; lugar-comum.

 Túnica = veste simples, comprida e mais ou menos ajustada ao corpo, usada pelos antigos.

 Provinda = oriundo ou originário; que teve sua origem em; que deriva de; que é proveniente de.

 Perpetuamente = de maneira perpétua, incessante e constante; cuja duração é eterna; para sempre.

 Porvir = o futuro, o amanhã; aquilo que ainda pode acontecer; o que está prestes a ocorrer: ele está ansioso pelo porvir.

 Vivente = que vive; que tem vida; vivo.

 Imaculadamente = de maneira imaculada; com pureza; puramente.

 Oleandro = botânica. O mesmo que espirradeira, loendro (arbusto venenoso (Nerium oleander) da fam. das apocináceas, que ocorre de Cabo Verde e das regiões do Mediterrâneo ao Japão, de folhas lanceoladas, flores róseas, raramente brancas, vistosas, e frutos foliculares; é muito cultivada como ornamental e para a extração de glicosídeos cardíacos, como a oleandrina).

 Acoplar-se = juntar(-se), unir(-se), ligar(-se) fisicamente.

 Núpcia = união conjugal; casamento ou matrimônio, a cerimônia em que se realiza essa união; bodas.

 Copiar = alpendre das casas rurais nordestinas, com teto sustentado por madeiras e prumo, e que serve, às vezes, de varanda; copiá, copiara.

 Giolho = joelho.

 Aterrar = encher de ou cobrir com terra, enterrar.

 Mísera = miserável, insignificante, desprezível.

 Cousa = coisa.

 Vala = cova extensa que nos cemitérios serve para enterro gratuito.

 Lousa = lâmina de pedra, laje, lápide funerária.

 Transcendental = que excede os limites normais; superior, sublime.

 Gládio = espada de dois gumes.

 Quintalório = quintal grande, mas maltratado ou abandonado.

 Outrem = os outros.

 Altruísta = ausência de egoísmo; atitude que visa o bem-estar do próximo, não tendo em consideração os seus próprios interesses; dedicação desinteressada; ação de amar ao próximo sem esperar nada em troca.

Frida Pascio Monteiro
Enviado por Frida Pascio Monteiro em 16/08/2015
Código do texto: T5348729
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