LUZ DOURADA
Desenhando lençóis iluminados.
Palavras que o poeta escreveu.
Minha’alma veste a luz dourada.
Toque que minha pele sentiu...
Meu Romeu!
Vivo! Nessa vida continua.
Nossa estória não terá final trágico.
E o nevoeiro calmamente irá embora.
No laço do amor tramam-se nossas almas
E as palavras serão nossos calorosos beijos.
Se a poesia é tudo que temos...
Então...Deixamos que se gaste a caneta.
Não temeremos a solidão nem o escuro
Das noites sem lua e sem estrelas.
Na companhia da insônia que nos afaga
As letras opalescentes serão talhadas.
Teu regresso é meu excelso prazer.
E o desejo de estar contigo irisado.
Tuas dores serão minhas também
Enquanto me envolves de saudade.
São sina e fado de poeta!
Não conseguir fechar as pestanas.
Enquanto a poesia não for declamada.