PERDOAR...
Quando o amor acontece, quando chega na nossa alma.
A gente fica sem defesas.
Às vêzes dói demais, às vêzes nos traz calma.
A gente começa a andar nas nuvens, no céu.
As tristezas vem e vão.
Mas não tira-nos o gosto do mel.
E quando a gente abraça o outro, bem apertadinho.
Os corações se confundem.
Com os dois corpos suados e bem juntinhos.
E como é maravilhoso compartilhar as conversas.
Beijar o pescoço, o ouvido, sussurrar.
O que deve e o que não deve, sem nenhuma pressa.
Cheirar desde o dedão do pé, subir... e parar bem no meio.
Esquecer de tudo, até da vida.
Pecar amando, gemendo... sem mêdo, sem receio.
Compreender sempre que houver necessidade.
Respeitar a vida do outro.
Dando-lhe toda e qualquer liberdade.
Pois amar... é libertar das correntes...é deixar ir.
Não desejando ao outro, o mal.
Aproveitando as oportunidades para sorrir.
Se o outro cometer um engano, um êrro, um deslize.
Ponha-se no lugar dele imediatamente.
Não condene, não machuque, se antes, foram felizes.
Perdôe... perdôe, pois viver com o ódio é muito ruim.
Chame de voltar pra junto do seu peito.
E tudo vái se resolver tão fácil, assim.
Perdoar...
Faz bem pra toda vida.
Perdoar...
Faz bem para a alma.
Perdoar...
Faz muito bem ao coração.
Perdoar...
É... jogar fora no lixo...
O lixo que a outra pessoa tentou deixar em você!
Manaus, 12 de junho de 2015.
Marcos Antonio Costa da Silva