Amor Platônico

Não hei de tocá-la, ainda que minhas palavras possam provocá-la

Não hei de rir os seus risos, ainda que como guizos em minha mente, vivam seus sorrisos

Não hei de beijá-la, ainda que minha imaginação não pare de desejá-la

Não hei de chorar a dor de seu pranto, ainda que faça meu amor reverberar como um mantra

Não hei de ter o seu corpo, ainda que minha alma a sirva de adorno

Ainda que nada mais breve exista, que como prece minha paixão persista

Fazendo de seus passos, os meus mais sublimes compassos.

Fernando Paz
Enviado por Fernando Paz em 28/05/2015
Código do texto: T5258343
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.