Amor Platônico
Não hei de tocá-la, ainda que minhas palavras possam provocá-la
Não hei de rir os seus risos, ainda que como guizos em minha mente, vivam seus sorrisos
Não hei de beijá-la, ainda que minha imaginação não pare de desejá-la
Não hei de chorar a dor de seu pranto, ainda que faça meu amor reverberar como um mantra
Não hei de ter o seu corpo, ainda que minha alma a sirva de adorno
Ainda que nada mais breve exista, que como prece minha paixão persista
Fazendo de seus passos, os meus mais sublimes compassos.