ORTODOXIA DE AMAR

Fui teu templo e teu sacrilégio

Fui tua carne e tua religião

Fui teu temporal atemporal

Fui a estrela a brilhar no ocaso

Aquele céu que neblina se foi

Entoando o canto de amar.

Fui como o vento

Que passa e vai derrubando o tudo

Para do nada construir o todo.

Fui o que foi e o que será

E sou o que fui e o que virá

Sou a saudade que vai e volta

Reflexiva na torpe e indolente

Ortodoxia de te amar.

Marco Kbral
Enviado por Marco Kbral em 14/05/2015
Reeditado em 15/05/2015
Código do texto: T5241799
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