TEUS OLHOS

Quando teus olhos se viam perdidos

Tentavam-lhe encontrar

Nas muralhas do pensamento

Que as águias astutas voavam

Sobre a terra bruta,

Quando teus olhos miravam

O infinito eu te dava um beijo

No seu finito escondido.

Quando as uvas eram maduras

Te via com tanta sede e amargura,

O que aconteceu naquele templo

Dos olhos do meu moreno

Que se pudesse entrava em seu terreno

Afagaria seus cabelos negros

E lhe aconchegaria nos meus braços

Lhe entregando suave nos planos

Do tempo acampado nos verdes

Campos da esperança, olhando

firmes e te dissesse

Que já fomos reis e hoje somos

Um dia por vez...

Sophia Bertholini
Enviado por Sophia Bertholini em 12/11/2014
Código do texto: T5033057
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