LEVEZA DO AMOR

E de tudo que houver,
pare e contemple e sinta...
e assim;
verás o movimento do imaterial que toca em ti,
além do tátil, além da audição... além da visão,
como se não houve-se explicação.

Mais profundo que o arrepio que percorre a pele,
mais leve que o ar que alimenta a respiração,
como uma pena que se desprende das asas de um anjo,
e assim... flutua livre no céu.

Acelerado como um coração pulsante,
que quase cessa suas batidas pela força da paixão.
Imaterial sólido como a certeza daquilo que se quer,
que se pode,
que se busca...
E de tudo que houver,
pare e contemple... e viva!