A chuva banha meu rosto,
Lavando aonde há pouco corria lagrimas,
Não lagrimas de dor, mas de saudades,
Procuro-te junto a mim,
Mas não te encontro, aonde tens estado?
A chuva agora molha todo meu corpo,
Cada gota lava minha alma,
O barulho hipnotizador me faz sorrir,
Faz-me lembrar de que pela manhã segurava sua mão.
Brincamos, sorrimos e fizemos amor, sob o barulho da chuva,
E neste momento tudo que tenho de você,
É a lembrança na minha alma,
A chuva lava a lembrança do corpo,
Mas o sorriso da alma nada consegue apagar,
Muito menos a esperança de que mais tarde,
Vamos nos encontrar.
Enquanto isso a chuva cai.
Trazendo consigo um novo recomeçar,
Assim o dia acaba, e a chuva apenas cai.
E eu sigo sorrindo, te amando,
Todo molhado e lavado,
Pela chuva que cai...
oziel sarmento
Enviado por oziel sarmento em 13/10/2014
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