Canto e Amo.

Ó dizes ondes estás, amada

Dizes para que teu cântico abafe o meu pranto

Talvez seja tarde demais para que meus sentimentos do nada

Possam escrever outro poema do meu canto.

Flores de jardins coloridos pela primavera que tarda

Outono que virá sem sessar

Amor prestes a eternizar

Nessa tua saudade eu quero morar.

Não quero que o céu feche para o anoitecer

Toca-me com as tuas mãos em meu labor

Pois nada ainda, por mais triste, teme a morrer

Morte que queres que não proves o beijo teu com sabor

Archidy Trigueiro

Archidy de Noronha
Enviado por Archidy de Noronha em 21/09/2014
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