ESPERA

Espera

À noite, na minha cama vazia,

entre o toque gelado dos lençóis,

sinto falta da tua companhia

e do aconchego que existe entre nós.

Já me bastaram as horas corridas

e os muitos beijos trocados às pressas...

Hoje me doem as tuas partidas

e o momento em que, a rua, atravessas.

Espero um tempo, só Deus sabe quando,

em que não mais precisarás partir...

enquanto isso, eu sigo esperando.

E nos dias longos da tua ausência,

ouço tua voz que me diz a sorrir:

confia, amor, tem paciência;

talvez eu venha e não precise ir.

RJ, 23/07/2014

(não aceito duetos, por favor)