SAUDADE

Eu quero compor

no silêncio da madrugada

a sutileza do nosso amor

cantar mais uma serenata

e desfilar em procissão

os versos livres

de uma paixão

que nasceu nos anos dourados

de um tempo que não volta mais.

Tempos dourados

vividos nos corredores

do Ginásio Pernambucano

testemunha de muitos amores

muitos causos

muitos contos

cantos

e prantos.

Ai que saudade que dá

da rua da Saudade

do Espaço Pasárgada

do Teatro Valdemar de Oliveira

dos versos do Poeta do Azul

de Ascenso Ferreira

Manuel Bandeira

dos tempos de outrora

na rua da Aurora.

Musa dos longínquos

carnavais

dos Patusco

Marim dos Caetés

Pitombeira

e Elefante

Oh, linda menina

Olinda que me fascina

da Praça do Carmo

e do Alto da Sé

doces lembranças

de um tempo

que o vento levou

e não volta mais.

By, DINIZ. Salatiel Soares,

www.salatieldiniz.com.br

Salatiel Diniz
Enviado por Salatiel Diniz em 02/06/2014
Reeditado em 13/05/2019
Código do texto: T4829252
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