LIMITES DO QUASE

Quase

Mas tudo se perde

Mais uma vez o nada

Como a metamorfose

Da lagarta quase borboleta

Quase

Mas tudo se faz

E apenas um fleshe

A semente cultivada

Quase flor se abrindo

Um vento forte leva

Ficando apenas o caule

Quase

Assim tudo se perde

Mas haverão outros

Mais uma outra vez

Tudo tão próximo

Quando algo destrói

Quase

E tudo se perde no ar

A surpresa já não é surpresa

É apenas uma perplexidade

Que se nega a acreditar

Quase

Quando tudo se perde

Ficando apenas o desejo

Perder-se no espaço

Do tão frequente quase

Quando o quase se perde

Celi Romão
Enviado por Celi Romão em 08/04/2014
Reeditado em 17/08/2017
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