Ao amor

À planura branca o amor deleita-se,

Propaga-se livre e ligeiro pelo prado,

Braços abertos á espera da colheita,

A boca úmida ao beijo de um bardo.

Vez ou outra, adentra ao lumeeiro,

Deslumbra-se de desejo ao portal,

Ao fechar-se, nem mesmo candeeiro,

Visto que, troça às custas do cabal.

Buscá-lo num olhar maduro e fagueiro

Desses que viajam mar além, é sonho

Do amor mais verdadeiro - é sonho de

Poeta, mais ninguém! Sua essência

É de flores e de cardos! incertezas

no seio ele retém! Porém se é Amor

de almas, sagra-se ao amado, então,

é mais que amor, é querer bem!

Nalva Sol
Enviado por Nalva Sol em 02/04/2014
Reeditado em 02/04/2014
Código do texto: T4753280
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.