Descanso-me aqui...
As procelas já não me assolam
quando meus silêncios aportam algures
onde somos somente alma,
onde respiramo-nos poemas
... onde meus dedos só sabem de ti...
As procelas já não me assolam
quando meus silêncios aportam algures
onde somos somente alma,
onde respiramo-nos poemas
... onde meus dedos só sabem de ti...
Descanso-me aqui...
Nos teus olhos profundos,
na tua derme de pêssego,
onde toda poesia floresce
em corolas aveludadas de desejos
mesmo sabendo que a vida
chama-me para a normalidade
dalguma solidão
que insanamente sobrevive
à parte tão dis(sonante) de mim
chama-me para a normalidade
dalguma solidão
que insanamente sobrevive
à parte tão dis(sonante) de mim
Descanso-me aqui...
Levito nas gotas de orvalho
do raiar do teu coração no meu,
até o meu cair da terna tarde
na suave palma de tua mão...
Descanso-me aqui... assim... em ti...
TeuS SaboreS de PêsSegO
Amigo Emanuel,
é imensa a honra em receber teus lindos versos !
Obrigada por trazeres tuas levezas à minha página.
Bjos aos montes em teu rico coração...
Denise Matos