Ideal

Não amo o que tu és,

tampouco o que falas;

Amo o botão que acelera minhas partículas,

ao acordar na fonte as minhas águas raras!

Não amo a cor dos teus olhos,

tampouco o tom de tua pele;

Amo o toque sutil de teu olhar,

tocando de leve a minha epiderme!

Não amo o teu cheiro,

tampouco teu gosto de fruta madura,

Amo o ar que respiras,

a combalir de vez com minha tessitura!

Amo o tom de tua voz

ao tocar os meus sentidos,

E ainda que digas não... É sim!

O que queres dizer aos meus ouvidos...

Amo a sutileza de teu ser em substância,

não o que és, mas o que acredito

que venha a ser... a tua essência!

Enfim, amo-te porquê te amo!

Nalva Sol
Enviado por Nalva Sol em 24/02/2014
Reeditado em 16/05/2014
Código do texto: T4704985
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