O AMOR

O dourado que expande o teu ipê,

A tua pupila...

Na curva do teu rio, a casa em ponte,

O doce extraído da raiz...

As pedras que tu pisas quando vestes

Linhos panos para ir à messe,

Tua dor menos íntima, não iria à tanto...

O suor da tua mão

Espalhado em saudações,

Ecos de passos que voltarão.

O flanco mágico do teu abraço,

Tua palavra 'lágrima', fui tonto.

Esculpido o amor...

- O botão que veste tua flor!

Luís Aseokaynha
Enviado por Luís Aseokaynha em 21/02/2014
Reeditado em 21/02/2014
Código do texto: T4700928
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