AGRURAS
E morre o amor...!
Ainda que em desventura
E por mais que eu conclame
Descortinou-se no vazio, com
Tal ira fenecido em amargura.
E ainda que eu murmure
Esse amor em solidão
Como fendas dilacerado
Palidamente sepultado em mim?
Oh! Agruras no meu viver...
Que em porto ainda es chama, ainda
Que em sentinelas, e entre entranhas
Me abordou , fúnebre como um túmulo
E se em dores o desengano
Entre calores calou n'alma
Quando clamo em lamento
Eternamente em desventura.?
Mas se eu tombar esvaecida
E em lânquidas melancolias
Que possam fundir-se nossas almas
Numa única, e com tal sentir amortecido.