NOSSOS ABSURDOS
Esses caminhos de mundos profundos,
Guiados por nossos absurdos...
Esses luares em noite atrevida,
De horas também absurdas...
A boca, escrava de lábios sedentos,
Absurdos beijos...
E novamente as horas se calam
No absurdo do tempo...
E no clarão da aurora,
Repetem-se...
O amor e o desejo,
A boca e o beijo,
Os nossos absurdos...
Marco A. Alvarenga