Você
Deito-me à noite, minha cabeça lateja e meus pés estão cansados.
Meu pensamento vagueia meu próprio intímo, é quase um naufrágio.
Encontra na beira do abismo de meu pensamento você.
Você que vive no sotão do meu cérebro.
Você que invande costantemente os quintais da minha casa chamada mente.
Esfinge do meu sortilégio que percorre meus delírios.
Lareira que aquece os meus sonhos.