BANHEIRO DAS MENINAS

No banheiro das meninas era a luta armada

na matança das ideologias,

drinques sórdidos e ferro-velho do rock das ruas moradas

derrubam totens no vídeo game da bandidagem religiosa,

profeticamente enterro sonhos de uma geração inteira

desapropriada na ambição profunda dos navegantes,

porque trepar sob a lua cheia é a magia

do namoro longe das regras e das normalidades

Sabemos que o réptil da alma detesta ciganos,

porém, quando as revelações acontecem

é diferente a aparência dos santos,

uma vez as guerrilhas solucionavam

ansiedades desproporciomais ao resultado

quando a musa despe as coxas

dedilhando o violão dos átomos descabelados

- destroçado o coração malandro do guru da praça alagada,

tanto amante do espadachim louco

que amado pela nudez permanente das ninfas

manuseia estrelas no quebra-cabeça

da lua ecoante dos pedidos de alcova,

alcoviteiramente espalhado no bosque das emoções intensas,

aonde os nossas corpos sedentos moem amoras licorosas

no vai-e-vem dos devaneios que a minha ferocidade cava

na sua submissão de guerreira incontrolada