ZORRO

Quero duas vezes o seu amor,

quero a direção duas vezes,

quero tantas sedes no seu favor,

só na estrada a oeste

sabemos porque demoram,

não me engana o que você veste,

estive no fundo da casa

aonde é estranha a mobília,

porque no culto a mãe entrega a filha,

quero você tantas vezes

quanto extensos o destino e a charada,

ame o que chegou de mim após a balada,

esqueça meu nome,

vigio não importa como,

desaparecer presente é o trunfo

de quem enfrenta o hediondo,

mais do que antes antecipo a você

passos que ludibriam a sombra,

quero de você o mais íntimo

porque evidente maior a demora,

de terno e gravata oculto o zorro

que salta o muro levando seu amor embora