SANGUE do PRÓXIMO
A poesia do rock'n'roll é a rua,
prova é o grito arrebentando vidraças,
porque ninguém paga a conta
no sangue do próximo
permanece a esferográfica
quando a herança é um amontoado
de moedas velhas
e roupas alimentando traças
e de todos os que podem mudar o jogo,
apenas o assaltante conhece a razão
porque a porta do subterrâneo aberta
introduziu na dúvida a pegada tenebrosa
da sombra descarada
e o conhaque abre a vidência do viajante que passa