É logo ali, distante

Simplesmente é a trajetória

de um homem e uma mulher.

No seu quarto ela colecionava

uns tantos suvenirs.

Cartões postais, envólugros de balas

santinhos e outros afins.

Ele trabalhava numa fábrica de cigarros

e de noitinha tocava seu acordeão.

Guardava algumas moedas no cofrinho

queria dar um jeitinho na solidão.

Foi numa sexta-feira santa, que o destino

deu-se um encontro inusitado.

Aquela mulher de sangue latino

e o homem que havia se exilado.

Choveu por toda a tarde

enquanto trocavam sentimentos.

Juntando o nada com fragilidade

fizeram juras de comprometimento.

PS. Este texto eu o encontrei fazendo uma limpeza no meu antigo PC.

Não havia inicio, muito menos fim, tratei de resgata-lo transcrevendo-o aqui no recanto das letras e no Facebook. Não havia data nem qualquer outro detalhe, mas eu gostei e não joguei fora, não deletei, e aí está.

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Mateus Ambra
Enviado por Mateus Ambra em 06/09/2013
Código do texto: T4468965
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