REGRESSOS.

Não te perdoou

pelo silêncio

nem pela ausência

que plantastes em nós.

Eu te clamei

te escrevi

te procurei

me perdi

chorei

acordei sem dormir;

e você não veio aqui.

Eis que surge

de mansinho

e num sorriso largo

se lança aos abraços

na certeza do afago

e do perdão;

eu te aceito.

Rasgo a razão

sim; de coração

te suplico:

fique

até uma outra estação.