PAIXÃO PROIBIDA

PAIXÃO PROIBIDA

Livre ousada de repente chegou sequer avisou e se instalou

Não pediu licença se apoderou sem pensar nos problemas

Apenas veio e como semente se enraizou inteira no coração

Florindo em ramos deixando crescer o fruto proibido da paixão

Fruto doce exposto cobiçado e pronto para ser saboreado

Sem medo de ser aprisionado balança ao vento sua beleza

E torna-se alvo certeiro das armadilhas e enredos de uma trama

Tecida suavemente e caprichosamente pela teia da vida

Assim o fruto vai se enredando sendo tecido como em uma teia

A perceber a armadilha tenta fugir já não adianta cede e fica

Este enredado como uma presa em longa teia tecida que domina

A cada instante se vê consumido com um consentimento mudo

Lentamente aos poucos sentindo como um corpo em brasa

Que vai consumindo queimando sem nada poder dizer

E a paixão se alastrando fincou raízes fortes e profundas

Fica pulsando a vida de uma paixão proibida sem fim

Celi Romão

Celi Romão
Enviado por Celi Romão em 31/05/2013
Reeditado em 26/02/2020
Código do texto: T4319381
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