Que rei sou eu?

Foi deitada sobre o meu peito, deliciosa e nua.

Que ela me disse uma frase curta, linda e crua.

“Sou toda tua, de corpo e alma.

Faz comigo segundo as tuas vontades.

Me invade... me invade...

Tú és o meu mundo, dono, minha vida, o meu Rei.

Tú, me deixas louca, rouca... sem voz.

Quando tudo de bom acontece, entre nós.

Me faz gemer e gritar sem dor.

Faz comigo bem gostoso, o nosso amor...

Sou tua escrava, me arranha, me ama.

Me ama, me ama...”

E eu, fiquei extasiado, calado, parado.

Admirando...

Parecia um sonho.

Eu estava no paraíso, encantado.

E, depois de tanto amor, cansado, eu descobri.

Que não sou nada sem ela.

A minha vida é dela.

Ela é tudo para mim.

Então, que Rei sou eu?

Se eu vivo curvado aos seus pés.

Idolatrando, amando, suplicando.

Pelo seu amor, que é tudo para mim.

Que Rei sou eu?

Que preciso dela... sempre... sempre,

como se fosse o ar para eu respirar.

Como se ela fosse a minha alma, minha vida.

Me digam!!!

Então...

Que rei sou eu?

Manaus, 26 de maio de 2013.

Marcos Antonio Costa da Silva