Lunáticos
Passo na porta do céu, na rua com a lua,
e volto para o inferno, feliz com essa certeza,
que ela para sempre brilhara comigo,
e a musica me ajuda economizar seu nome.
Sem parar a procura da aceitação,
fico tranqüilo na esperança do seu brilho,
pois é tu grande companheira,
dos amantes da noite.
Sorri e fica cheia, sempre nova,
nascendo todas as madrugadas,
secando a fonte de tristeza,
e me mostrando o memorando da natureza.
No acontecimento do eclipse,
vejo que ate o rei se esconde,
pela sombra do amor,
que ofusca a luz do dia.
Minguante esse sentimento venerável,
tripula os peitos vazios e vulneráveis,
desses anônimos lunáticos,
viciados por sua magia.