Lunáticos

Passo na porta do céu, na rua com a lua,

e volto para o inferno, feliz com essa certeza,

que ela para sempre brilhara comigo,

e a musica me ajuda economizar seu nome.

Sem parar a procura da aceitação,

fico tranqüilo na esperança do seu brilho,

pois é tu grande companheira,

dos amantes da noite.

Sorri e fica cheia, sempre nova,

nascendo todas as madrugadas,

secando a fonte de tristeza,

e me mostrando o memorando da natureza.

No acontecimento do eclipse,

vejo que ate o rei se esconde,

pela sombra do amor,

que ofusca a luz do dia.

Minguante esse sentimento venerável,

tripula os peitos vazios e vulneráveis,

desses anônimos lunáticos,

viciados por sua magia.

Archibaldo Chaves
Enviado por Archibaldo Chaves em 18/03/2013
Código do texto: T4195397
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