VERSO TÍMIDO
VERSO TÍMIDO
Quando me cobre a luz da poesia
Num vento outonal da calmaria
Um doce voejar na alma dança
A loucura da voz que me afoga
No ventre de minha alma pobre
Pousa em lavas, febre...
Essa ânsia de dizer dos amores
As rezas , as suas dores...
O encanto nobre da espera
Que ruge qual fera...
No elixir das noites
Nos ventos quentes, nas águas doces
De lágrimas frias...
Eu vejo tua face na retina
Das palavras, das rimas,
No suor, no sangue...
De um amor que impera
Na sombra dos dias...
No hálito das noites
Eu te procuro,
Vestido nas asas do pensamento...
E no silencio mergulho,
Caindo...
Em sonhos perfeitos
E em versos tímidos
Imortalizo...
Você!
Poesia Marisa zenatte
*Direitos Reservados