Lá no fundo,
Bem profundo
Uma morada se avista
No coração da esperança
Uma saudade é cultivada
Um sonho é almejado
Encontrá-lo namorável.
Vejo um barco vazio atracado
É sinal que o amor ancorou.
Mas onde está o meu Senhor?
Há tempo que me guardo
Corpo e alma imaculados.
Onde está que não lhe vejo?
Nas geleiras, ou na serra.
Nos campos floridos da primavera?
Quem sabe em Divinópolis?
Ah! Minha intuição diz:
Quem sabe... talvez em Petrópolis!