AMOR DE MAIS

Quando amanhece,

Mesmo que abra os olhos,

Eu não acordo.

Mesmo que sinta o sol;

Mesmo ciente disto,

Não é compreensível estar...

Pareço dormir.

Mesmo que o aroma da chuva

E seu toque eu sinta,

Eu sou comum,

Como um vento

Que um dia soprou...

Apenas um naufrago dos

Pesares e prazeres social

Conectado a uma tomada.

Quando dou por respirar,

Sentir-me vivo,

E tudo começar fazer sentido,

É por lembrar de ti,

Meu, eterno, amor e abrigo.

Jorge Cunha
Enviado por Jorge Cunha em 28/07/2012
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