ROSTO QUE SOME    
De: Ysolda Cabral
 
 
Completamente apaixonada,
Perco-me no teu sorriso,
No negro do teu olhar... Tão lindo!
 
O coração dispara,
Por pouco não sai pela boca.
Com esforço o controlo.
 
Espero... Aguardo...
 
O sentimento alarga,
Molha o meu rosto;
O gosto é salgado.
 
A expectativa é enorme,
Isso tem nome?
 
Dá um desânimo!
Ele me consome...
 
Perco o controle,
E tento acariciar o teu rosto;
Ele some...
 
Nas mãos;
Apenas tua fotografia,
Na tela branca e fria,
Do meu computador.
 
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Apesar de  na  poesia acima  me referir, supostamente,  a uma foto usada como plano de fundo no meu PC, adorei a interação da talentosa recantisata, Ângela Faria de Paula Lima,  cuja interação agradeço de todo o meu coração .

AMOR DE INTERNET

Paixão de internet? Não creio nisso
É uma coisa fugaz, sem tempo ou hora
Ilusão de presença em tempo fixo
Mas que de repente pode ir embora

lusão de amor... Necessidade apenas
De companhia ilusória. Sem história!
Talvez um voyeurismo... Voz amena
Que fala ao seu ouvido... Sem memória!

Expectativa só... Esperas lindas!
Mas que no mais das vezes elas são findas
Em lágrimas de dor e decepção...

Pintar o amor só numa aquarela?
Amar um rosto que some numa tela?
Depois desliga e faz o quê com o coração?

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O link da nobre escritora e poetisa segue abaixo para quem quiser lhe visitar. Adianto que, vale muito a pena.


http://www.recantodasletras.com.br/autores/afplima