BANQUETE DE AMOR

Deixa eu entrar nessa parada ingrata

Nesse triste amor que me mata

Com os açoites dos chicotes da saudade

De quando molhava o rosto nas águas

Não conhecia a dor das mágoas

Recebia no peito os ventos da liberdade

Hoje aqui nesse buraco

No espelho me vejo um caco

Porem ainda cisco no terreiro

Depeno qualquer galinha

Escapo do uma fugidinha

Com uma franga de outro galinheiro

Pra me deliciar de um manjar

Fico a ver a vida passar

Meu quintal se enche de flor

Sei que tudo posso ainda

Quero uma morena linda

Para um banquete de amor!

Escrito as 17:48 hrs., de 12/06/2012 por

Vainer de Ávila

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 12/06/2012
Código do texto: T3720515