SEM LIMITES

Não tenho culpa

De gostar como gosto

De sentir como sinto

Sonhar como sonho,

De ser como sou...

Não tenho culpa

Do caminho que assumo

Da alegria que choro

Do carinho por todos,

De só ter tanto bem...

Não tenho culpa

De meus risos na dor

Das angústias, das mágoas

Tristezas e prantos,

Amizades e flores...

Não tenho culpa

Deste meu bem- amar

Derramar minhas lágrimas

Nas violetas colhidas,

Inquietudes de amores...

Não tenho culpa

Quando abro meu peito

E entrego meu ser

Atormentando os prazeres,

Por teu colo querer...

Não tenho culpa

De ternura sentir

Querer beijo fraterno

Botar risos no pranto,

Para não te esquecer...

GERALDO MARIA DE OLIVEIRA
Enviado por GERALDO MARIA DE OLIVEIRA em 12/06/2012
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