Amando cegando...
Você plantou as rosas
Você plantou viu até o caule forte
Agora quer cortá-las
Cortar no talo
Torar o rabo
Deixar a trança
A transcendência
Deixar puramente vazia
Purgando a prestação o que sentia
Mas não sei o que lhe aflige
O que te sega a visão
As mãos
Que me abraçavam
Também se cortaram
Deixaram de atuar nos mais doces campos das abelhas
Vamos cortá-las então no talo
Que seja
Sejamos sempre desejos em comum
Ainda que só reste o fugir
Fingir
É o verbo que espero que caiba
Se não for fingimento
Não importa
Sempre, sempre
Vou te seguir
Caminhar sem fim!
E com isso não acabo... Haverá o talo, cabo e rabo
Mas do teu lado!