DELÍRIO

DELÍRIO

A tarde corre tranqüila, o frio me corta a carne

A chuva que cai lá fora se assemelha às lágrimas,

Que derramo num pranto contínuo e infindo

Pela incerteza de como será a nossa história

Me sinto perdido, padeço, sofro.

Tua ausência é a causa do meu sofrer

Estou perdido, num caminho deserto

Sem saber qual rumo seguir, para onde ir...

Se encontrarei um caminho que me devolva à vida

Preciso, antes de tudo, encontrar-me, para quem sabe,

Encontrar minha vida que deixou de ser vivida quando te encontrei

Me perdi completamente em teus encantos

Encontrei em teu sorriso a maior alegria do meu ser,

Não sei como me encantaste tanto a ponto de me tirar a vida e o direito de viver

Transformaste-me em mero vivente, incapaz de conduzir qualquer situação que exija discernimento

Sem ti a vida perde a razão de ser

És o que me mantém vivo,

A razão de minha existência,

Meus sonhos são para ti,

De meu amor és a dona,

Sem ti, sou nada.

Tenho forças apenas para te amar,

Nada, além disso.

Carlos Silva

Pedro Avelino -RN- 02-04-2012.

carlospavelino
Enviado por carlospavelino em 02/04/2012
Código do texto: T3590770
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