Mas o que é o amor?

Sinto em mim o desejo instintivo do amor como algo inerente,

Não o ódio ou qualquer falcatrua que dele se origina e é.

Esse desejo é tão inevitável quanta força que me guia a viver,

Tão claro e preciso quanto comer ou dormir, ser o que é.

Mas o que é o amor? Pedaços de pedaços onde já pisei?

O hábito e mesmo a razão são como lavas devorando cadáveres,

Destroem o sentimento e a vida, mas o instinto ainda nos orienta.

Desses dois precisamos pouco para amar, e muito para se defender.

Mas o que é o amor? Uma força divina ou algo que inventamos?

O quanto poderíamos ter a grandeza de inventar tamanha nobreza,

Que é tão misterioso quanto à divindade o que o fez se faz e é.

Mas o que é o amor? Erros e acertos entre a virtude e o desdém?

Quão possa eu na minha mais humilde fraqueza de espirito dizer,

Que o amor nada mais é que o perdão absoluto, além de tudo e nada.

Perdão ao perdoar, perdoar a si mesmo e aos os outros.

Minhas palavras nada dizem de verdade a não ser o que sinto,

E a isso já basta para dizer o inefável sentimento chamado amor.

TAS
Enviado por TAS em 02/03/2012
Reeditado em 16/07/2015
Código do texto: T3530666
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.