Trilogia: Amor (3ª)

Mórbido sacrilégio de Vida exaltada

Triste brandura de mim alcançada

Mar trôpego, neve – lã fina

Luz do sol que me ilumina.

Pena aprumada, sorrateira beleza

Vinga-se, e o sumo leve mel, torna-se fel com aspereza.

Puro ódio, transgredido sentimento

Destorcido em terror lento, a tristeza, o sofrimento

Desabafo mágoas, solto-as pelas falas e vozes

Não a tenho, arrancada de meus braços foi pelos meus algozes.

Algozes sarcásticos empurram-me a dor

Levam-me a sutileza da brisa do Amor.

Sem ti, Luzes são Trevas

Esplendores são névoas.

Calores ardentes, frios sobressaltantes

Momentos belos são insignificantes.

Minha Vida turbulenta ficou

Águas apossaram-se de mim, e, minh’Alma levou.

Estou naufragado neste devaneio real

Pesadelo vivido, apossado do Mal.

Um “Anjo da Realeza Divina de Luz”

Levou meu Espírito. – Onde estás tu que não me conduz?

Sem ti tudo é nada, nada é tudo.

Meu Espírito está vazio, mudo, triste, imundo.

Oh, Amor meu, por que me abandonou?

Prefiro a escandinava Morte,

Pois, a Paz se ausentou.

Seus olhos conduzem-me ao Céu

Seu lábio sereno não está junto ao meu.

Volte. AMO-TE! E assim, serei eternamente o Amor teu.

Frida Pascio Monteiro
Enviado por Frida Pascio Monteiro em 30/01/2012
Reeditado em 07/01/2015
Código do texto: T3471266
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