VIVO DUPLA INDENTIDADE

Vivo dupla identidade

Amargo na dor da saudade

Quando a noite desperto sentindo

Amor distante covarde

De dia sou o que querem

A tarde, dura e precisa

Mas a noite sou pura maestria

Ao lembrar teu sorriso que irradia

Posso ao dia ser fina

Alegre ou até vazia

Posso ser aquela que querem

Sem encanto ou melodia

Porém, a tarde caindo

O pôrdo sol , tão lindo

Meus olhos embevecidos

Contemplam a noite surgindo

Quisera não sentir saudade

Que me faz verso e piedade

Quisera ser fria e vazia

Disforme e sem poesia

Mas a noite sou sempre livre

Mesmo com versos rimados

Pois sempre sinto o amado

Tão próximo a mim e aconchegado

A noite eu me transformo

Em rimas , verso e poesia

Tão próximo a minha

real identidade

Cris Victor
Enviado por Cris Victor em 26/10/2011
Reeditado em 10/09/2019
Código do texto: T3299760
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