ONDE NASCEU O AMOR?

O amor é subjetivo

Cada ser tem seu motivo

Seu jeito de acreditar

Para os que acreditam

No baixo ventre

Basta apenas filosofar...

Pode ter nascido

Na cama, na areia

Na união de dois corpos

Nos instintos selvagens

No puro desejo sexual

Para muitos, na simplicidade

No doce sorriso ou no olhar

Quanto fitados um no outro

A emoção se pôs a imaginar

Na timidez ou não

O amor esqueceu de vez a razão

Ficou louco a devanear

Para muitos nasceu nas nuvens

Olhos voltados para o infinito

Admirando tanta beleza

Teceu no ar um coração

Bailou para o sol ou para a lua

A mais bela coreografia

Clamando o amor sincero

Que muitos podem não acreditar

Seja inocente ou não

Não se pode precisar!

O amor nasceu em cada ser

Não importa etnia, cor ou sabor

Ele vem bem de mansinho

Se tratado com carinho

Paz de espírito e boa sensação

Ele aninha a alma do ser

Emana por inteiro e faz crescer

Seja em gotas de mel ou sede voraz

Beijo na boca seja onde for

Ascende feito louco!

Chama a ternura que não se apaga

Enfrenta vento ou tempestade

Se a cumplicidade permanecer

O que se sabe é que o amor

É danado e quer ser decifrado

Ou quem sabe ele quer ser sentido

Dispensando explicação...

TERÊ ARCELES
Enviado por TERÊ ARCELES em 01/10/2011
Reeditado em 01/10/2011
Código do texto: T3251451
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.