À JANELA
Cibele Carvalho
 
 
Quando te vais, fico à janela,
 
 esperando que passes por ela.
 
Como é diferente a espera
 
anteriormente sentida
 
sem saber se tu virias
 
completar a minha vida.
 
Uma doce melancolia
 
misturada com alegria,
 
invade meu pensamento
 
na quietude do momento.
 
  E prossigo o meu dia
 
sentindo a tua permanência
 
no vazio da tua ausência.
 
 Ponho-me, então, a esperar
 
pelo momento em que virás
 
mais uma vez me amar.
 
 
*****
 
RJ, 28/08/11