O tempo de amar
Tamanho encanto tem o amor,
Que faz do amante um sonhador
E de encantada a pessoa amada!
Que fantástico dom tem o amor,
Capaz de envolver, encantar,
E preencher de esperança
A vida da pessoa apaixonada!
Amor de Deus, amor eterno,
Amor platônico, amor materno.
Que tantos mistérios tem o amor,
Que todos tentam entender e explicar?
Razão de vida e de morte,
Fruto do destino e da sorte.
Cantado em versos, trovas, louvores
Por poetas, amantes, cantores.
De tudo, fico a perguntar:
Se o amor é tolerância,
Devoção e benevolência,
Como pode alguém,
De verdade, amar?
Mas o que é o amor, afinal,
Tão sublime, tão capaz,
E, ao mesmo tempo,
Tão arrebatador e tão fugaz?
Por que, às vezes, tão breve?
Será por que finda?
Ou não aprendemos,
Ainda, o tempo de amar?
Não estaremos perdidos
Em conceitos, nas palavras,
Nos preconceitos,
E desaprendendo a amar?
(Se é que um dia aprendemos...)