Infinito Amor

Era como uma chama acessa,

Pequenos ladrilhos de paixão.

O aveludar de tua pele

Conduzia, enlouquecia

As extremidades de meu leito.

Pergunto apenas

ao amante do destino incerto:

- És tu, meu grande amor?

E o silêncio... mudo e sombrio

Representa-te na omissão

De tua incerteza.

Insisto, prossigo, almejo:

- És tu, meu grande amor?

O repousar de tua resposta

Fica inválida nos sorrisos de ontem.

Tua presença “inpresente”

Faz-me, traz-me...

Um ponto, um momento...

Lágrimas matinais e noturnas...

Vespertinas...

Cretinas...

E ainda ouso em afirmar.

Amo você!

Fábio Aiolfi
Enviado por Fábio Aiolfi em 14/06/2011
Reeditado em 19/07/2014
Código do texto: T3034816
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