No fim sobra A MORTE
Riso
As vezes odeio
a minha face
egoista, insana
e no fim imagino
um mundo rodeado de felicidade
para transforma o retrato da minha consciencia
menos infeliz nessa sociedade.
Observando a neblina do passado
quero escultar o cantarolar dos passaros
o hino do meu coração
abrigado no mais profundo desejo de amar
por isso ambicioso fico
na cobiça pelo teu riso.
Vejo estrelas
confins solitarias
paradoxo sem significado
um sonho andarilho
no lirico dessa poesia
tentanto encontrar um destino
e o teu riso é meu unico caminho.
No fim o fogo que queima a memoria
o sertão da voz
e a dor da decepção
manipula a paixão
e tudo que quero é o veneno do teu beijo
dando morada a minha imaginação.
Mas no fim sobra a morte
a cena das encenações da comedia da vida
a lagoa da paciencia
silencio!
Ultimo suspiro
da reflexão
a vida gira noite e dia
e no termino o que nos faz feliz
é poder rir.
cantando assim tudo que tenho a discursar no ritimo
de certas coisas que ainda não sei dizer.
Riso