No fim sobra A MORTE

Riso

As vezes odeio

a minha face

egoista, insana

e no fim imagino

um mundo rodeado de felicidade

para transforma o retrato da minha consciencia

menos infeliz nessa sociedade.

Observando a neblina do passado

quero escultar o cantarolar dos passaros

o hino do meu coração

abrigado no mais profundo desejo de amar

por isso ambicioso fico

na cobiça pelo teu riso.

Vejo estrelas

confins solitarias

paradoxo sem significado

um sonho andarilho

no lirico dessa poesia

tentanto encontrar um destino

e o teu riso é meu unico caminho.

No fim o fogo que queima a memoria

o sertão da voz

e a dor da decepção

manipula a paixão

e tudo que quero é o veneno do teu beijo

dando morada a minha imaginação.

Mas no fim sobra a morte

a cena das encenações da comedia da vida

a lagoa da paciencia

silencio!

Ultimo suspiro

da reflexão

a vida gira noite e dia

e no termino o que nos faz feliz

é poder rir.

cantando assim tudo que tenho a discursar no ritimo

de certas coisas que ainda não sei dizer.

Riso

Davi Alves
Enviado por Davi Alves em 14/06/2011
Reeditado em 14/06/2011
Código do texto: T3034173
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