Ao Gigante Adamastor

Não luto contra o tempo

Prefiro o momento

Não uso de argumento

Pra justificar a felicidade

Eu a crio, a busco, a presenteio

Não comparo, não invado

Não insulto, não desfaço

Não uso as ruínas alheias para elevar meus sentimentos

E a cada castelo de areia erigido, mesmo que efêmero

É para sempre meu, inclassificável, portento

E se o mar vence meus sonhos e minhas esperanças

com tempestades de ignorância

vou naufragar em outras praias

sem esquecer dos momentos vividos

com Vênus

José Rodolfo Klimek Depetris Machado
Enviado por José Rodolfo Klimek Depetris Machado em 24/03/2011
Reeditado em 15/07/2011
Código do texto: T2868725
Classificação de conteúdo: seguro