SEMPRE
Eu sempre deixo você ir,
pois sei que, para mim, voltará.
Apesar de jogar e seduzir,
comigo, sempre, ficará.
Jamais cercearei seu passo;
pode continuar a jogar
- ao final, depois do seu cansaço,
em meus braços virá se deitar.
E faremos nosso amor, com calma,
em nosso estádio, nosso leito,
e a paixão que nos inunda a alma
transbordará, enfim, de nosso peito.
Seremos - somos, só dois, nessa hora
em que os sentidos falam por nós...
Sem plateia, porém vencedores,
jogamos nosso jogo de amores.
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RJ, 05/03/11