O Preço

Pra que tanto amor, sem querer,

Pra que tanto calor se a frieza te consome?

Por que não cuidou do nosso amor, fui eu quem te amei?

Não sei se foi recíproco, pois nunca expressou por palavras,

Nem consegui captar por olhares, gestos

Foram atos muito vagos para minha essência romântica

Queria ter recebido flores, bombons, que você

Anunciasse nosso amor no vento

Como algo acaba sem ter a última prosa?

Isso não encaixa em capítulos de novela

Será que dessa forma é uma janela para um recomeço?

Essas respostas poderiam fluir, mas dependo de sua posição

E não cogito nenhum esforço, ou suspiros de amor

Ficar nessa terrível espera, que finda prazeres futuros,

Será minha sina, querer, sentir, e amar até o fim dos tempos

Lembro dos poucos momentos ao observar a noite

O vai vem dos carros, os ponteiros passavam devagar

Agora só tenho recordações que foram lançadas no espaço.

J Di Castro
Enviado por J Di Castro em 26/12/2010
Reeditado em 07/08/2013
Código do texto: T2692905
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