A tempestade

A tempestade

A tempestade passou

Deixou um saldo a contabilizar

Duas casas destelhadas

Três ou quatro árvores tombadas

Muitos galhos arrancados

Espalhados pela força dos ventos

Obstáculos atrapalhando o caminho

Alguns pássaros sem ninho

Mas, nenhuma vida ceifou

Criou-se um alvoroço na vila

Eu continuei calmo e tranqüilo

Não que seja insensível

Alheio a dor alheia

Talvez seja parte da vivência

Das marcas que a alma traz

São tantos os vendavais

Que a minha vida baliza

O ultimo que me abalou

Tem por nome Heloisa

Sebastião Generoso
Enviado por Sebastião Generoso em 27/10/2010
Código do texto: T2581791
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