Um dia, quem sabe
Cibele Carvalho
 
Um dia, quem sabe,
desta paixão liberta,
voltarei à estrada certa,
das ruas da minha vida?
 
Um dia, quem sabe,
aos poucos, retomarei
o caminho que deixei,
para seguir, aos tropeços,
nesta vida mal vivida?
 
Um dia, quem sabe,
da magia já desfeita,
com a alma, então, refeita,
prosseguirei, inteira,
numa vida verdadeira?
 
Esse dia, eu não sei
quando, pra mim, chegará.
Mas, ao chegar, saberei
pois minha alma, bem leve,
em plena paz, estará.
 
*****
 
RJ,12/09/10
 
Poesia constante da Ciranda da
Clara da Costa
imagem - Net