Cai o pano
Permitia-se viver
com os seus olhos vendados,
recusava-se a ver
os sinais que lhe chegavam,
vindos de vários lados.
Eram tantos e flagrantes
que a ela incomodavam,
mas em sua teimosia,
por eles ela passava
fingindo que não os via.
Até que se deu um basta
e finalmente enxergou
o que até então não quis.
 Da venda se libertou
e prosseguiu seu viver
 - decidiu-se a ser feliz!

RJ,03/09/10